Vazamento de dados: por que acontecem e como prevenir?
Dentro do processo de transformação digital que o mercado está passando nos últimos anos, a confidencialidade e a confiabilidade da informação tornaram-se fundamentais para o sucesso de uma empresa.
É por isso que a proteção contra vazamento de dados é tão importante. Tanto para se adequar à LGPD quanto para proteger a imagem do seu negócio, investir em soluções digitais como a DocuSign e adotar boas práticas fazem muita diferença para o posicionamento de um negócio no mercado atual.
Quer entender mais sobre essa ameaça e como empresas e consumidores podem se proteger? Continue lendo este artigo completo sobre o assunto!
O que é vazamento de dados?
O vazamento de dados é qualquer evento em que informações sensíveis da empresa são comprometidas. Isso pode acontecer por falha ou por invasão de sistemas. O resultado é a visualização e/ou cópia não autorizada de dados, que podem ser compartilhados em outros meios, quebrando a confidencialidade.
No caso de sistemas empresariais, pode acontecer por meio de acesso indevido ao sistema ou sua interação com ambientes e códigos maliciosos. O vazamento pode expor dados sensíveis tanto do negócio quanto de seus clientes, gerando grandes prejuízos para a marca.
Por que acontece?
Um dos processos mais importantes de transformação empresarial nos últimos anos foi a digitalização de registros e documentos para ambientes virtuais integrados. Com uso de tecnologia, hoje é possível armazenar um volume de informação muito superior ao que era feito antes da era da informática.
Isso trouxe para o mercado uma série de soluções que transformam dados em estratégias de negócio e conhecimento de público. Em um relatório sobre o tema nos EUA, líderes empresariais apontaram que a transformação digital levou a um aumento da eficiência operacional, mais agilidade para se adaptar ao mercado e uma habilidade maior de atender às expectativas do consumidor.
Ou seja, a informação tem muito valor para as empresas do futuro. E é exatamente daí que surgem as principais ameaças: valor para você significa valor também para criminosos.
O vazamento de dados é um risco em crescimento. No Brasil, em 2021, foram 24,2 milhões de eventos de exposição de dados a partir de ataques — colocando o país na 6ª posição mundial.
Existem diversas motivações para isso. A principal delas é a tentativa de extorquir o negócio, exigindo um resgate de dados sequestrados para que seu acesso seja recuperado ou para impedir o compartilhamento público das informações.
Ainda há a possibilidade, menos comum, de que dados sejam vazados por falhas da própria empresa, por erro de colaboradores ou de sistema. Em qualquer um desses casos, o vazamento pode causar manchas à imagem do negócio, dificuldade operacional e punições referentes à LGPD.
De que forma as empresas precisam se proteger?
O vazamento de dados é uma ameaça tão importante no mercado moderno, que exige um cuidado especial, com estratégias de monitoramento e estruturação de sistemas, para diminuir ao máximo a possibilidade de ataques.
A melhor maneira de fazer isso é contar com apoio da TI e elaborar um plano de segurança na internet que tenha dois pilares fundamentais. Veja quais são.
Soluções tecnológicas
O primeiro pilar é o investimento em tecnologia. Contar com soluções e sistemas que automatizem a proteção de dados e o monitoramento de acesso aumenta bastante a robustez das barreiras que cercam seu banco de dados.
Esse tipo de implementação deve contar com participação plena da TI, encontrando soluções que, de um lado, aumentem a confiabilidade e integridade de documentos e contratos (como a assinatura digital) e, de outro, facilite o gerenciamento desses registros (como sistemas de gestão e Cloud Computing).
Soluções metodológicas
O segundo pilar desse esforço muitas vezes é negligenciado por gestores que não se dão conta do papel humano no vazamento de dados. Os golpes de engenharia social, por exemplo, cresceram 165% no período de um ano, entre 2020 e 2021 — muito por conta da migração forçada de empresas para meios digitais por conta da pandemia.
São golpes como o phishing, que engana pessoas para fornecerem dados de cadastro, pensando estarem em um site ou sistema legítimo, e o spoofing, que utiliza técnicas para enganar sistemas a fornecerem acesso legítimo para criminosos.
Portanto, dar treinamento, investir em comunicação e contar com uma política de segurança da informação são práticas fundamentais para reduzir os riscos de ataques dentro do seu negócio.
O que fazer em caso de vazamento de dados?
Em termos gerais, os passos mais importantes de reação à identificação de dados vazados devem estar relatados em um plano de contingência formado pela empresa. É um documento que aponta ações a serem executadas o quanto antes e quais profissionais são responsáveis por cada uma delas.
A prioridade deve sempre ser a prevenção. Mas, em ocorrência do evento, a empresa deve focar, inicialmente, no restabelecimento de sua operação plena, caso ela depende de dados comprometidos. A partir daí, iniciam-se os processos de determinação da falha, contenção e reunião de informações úteis para encontrar a origem do ataque.
Esses processos, no entanto, ganharam novas definições após a entrada em vigor da LGPD. No texto da lei, existe a prerrogativa de punições para o caso de vazamentos, embora ainda haja questões práticas sobre fiscalização e aplicação da lei que ainda estão sendo discutidas.
O que se tem de mais concreto atualmente é que a empresa deve comunicar a ocorrência de qualquer tipo de vazamento à ANPD — Autoridade Nacional de Proteção de Dados. É importante também acionar autoridades policiais no caso de ataques criminosos.
O principal é ter transparência nesse momento. Ao apresentar o incidente ao público com clareza e objetividade, seu negócio consegue controlar a narrativa e manter a confiança do público no seu negócio. Claro, o ideal é que isso nunca aconteça, mas, caso ocorra, tentar esconder o fato só vai manchar ainda mais a marca no mercado.
Como os consumidores podem se proteger?
Para as pessoas, a maior arma é sempre a informação. Valorizar empresas que apresentam transparência e seriedade na forma como coletam e tratam dados é um hábito novo que vem sendo criado nos consumidores.
Para eles, verificar a integridade de sites e aplicativos e só compartilhar informações com marcas de confiança são o caminho mais fácil para garantir sua privacidade. E se essa relação é contratual, é interessante que consumidores busquem empresas que invistam em cibersegurança, principalmente com serviços de assinatura eletrônica, como é o caso da DocuSign.
Se o vazamento de dados é uma ameaça cada vez mais presente, também podemos analisar isso por outro lado: quem investe em proteção ganha uma vantagem competitiva. Portanto, busque unir cultura de segurança e tecnologia para consolidar sua marca no mercado, investindo em soluções de referência como as da DocuSign.
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