Como sua empresa pode se adaptar à era da urgência?

era da urgênciaVivemos a era da urgência, em que qualquer tipo de espera pode ser tempo demais. Com a transformação digital, mercados e consumidores estão em constante mudança e, para se adaptar a isso, os donos de negócios precisam tomar decisões rápidas, ou podem acabar perdendo espaço.

Por outro lado, se uma empresa for capaz de atualizar seus processos, técnicas e tecnologias, poderá usar essa tendência ao seu favor e passar à frente da concorrência, atendendo melhor às demandas do seu público.

O objetivo deste artigo é sugerir dicas para ter sucesso nos negócios em meio a era da urgência. Mas, antes disso, vale a pena explicar melhor o que é esse conceito e de onde ele surgiu. Confira!

O que é a era da urgência

Apesar de já ser utilizado informalmente no mundo dos negócios há algum tempo, o conceito mais aceito do que é a era da urgência foi descrito pela consultoria McKinsey em uma série de artigos e outras publicações.

Segundo a McKinsey, com a chegada das novas tecnologias digitais e as mudanças causadas por elas no comportamento dos consumidores, empresas e marcas que em teoria estavam consolidadas em seus mercados viram sua estabilidade ruir de uma vez só. Alguns dos muitos exemplos são conhecidos por todos: Kodak, Blockbuster e até a Nokia eram líderes nas suas respectivas áreas, mas não acompanharam a transformação digital e hoje praticamente sumiram.

Como recomendação para se reorganizar para a era da urgência, a McKinsey sugere que as empresas se atentem para quatro princípios: Identidade, Agilidade, Capacidade e, claro, Urgência, que se conecta diretamente com os outros três. Saiba mais sobre cada um deles!

Capacidade

A capacidade se refere aos talentos humanos e técnicas da empresa. Para sobreviver em um mercado que muda muito rápido, é preciso contar com profissionais que tenham as habilidades críticas que permitam o gerenciamento ágil e a operação das novas tecnologias. Para atingir isso, a empresa precisa investir tanto em contratações como em capacitações e treinamentos do time atual.

Agilidade

O conceito atual de agilidade utilizado no mundo dos negócios nasceu na área de tecnologia da informação, que precisa de modelos mais adaptáveis e velozes para atender as demandas de um setor que já nasceu em meio a mudança constante. Hoje, a agilidade vai além do desenvolvimento de software ágil ou do DevOps: é possível aplicar métodos iterativos e incrementais para solucionar problemas em toda a empresa, incluindo sua gestão estratégica.

Identidade

Uma identidade bem definida é o que impede que, em meio a uma mudança tão rápida, a empresa não fique fora de controle e siga um caminho indesejado. Com uma cultura organizacional bem estabelecida, valores definidos e uma missão clara, é mais fácil direcionar os esforços da equipe para uma mesma direção.

Urgência

Por fim, a urgência está diretamente relacionada com a velocidade. Se em um passado não tão distante assim era razoável esperar por respostas de cartas, dados coletados em pesquisas e reuniões de alinhamento antes de definir algo, hoje os gestores precisam se contentar em fazer suas escolhas com apenas parte das informações que gostariam de ter.

A pressa pode até ser inimiga da perfeição, mas é melhor uma entrega imperfeita do que nada.

Atualizando os negócios para a era da urgência

Não existe uma receita de bolo capaz de adaptar todo tipo de negócio para a era da urgência. Mas há soluções derivadas dos princípios citados acima que podem funcionar em boa parte das organizações.

Com os métodos corretos, a empresa consegue entender como iniciar o seu processo de transformação digital e tem base para seguir mudando. Por isso, vale  a pena se atentar para essas questões principais.

Gerenciamento ágil de projetos

Em vez de lidar com longos ciclos de planejamento e execução, o método ágil prega entregas iterativas e incrementais em unidades de tempo menores, medidas em poucas semanas. Isso significa que o resultado do trabalho começa a aparecer cedo e eventuais falhas são corrigidas no meio do percurso.

Existem diversos frameworks de gerenciamento ágil de projetos que podem ser adotados em empresas e vale a pena pesquisar para descobrir qual deles se encaixa melhor na organização.

Mobilidade

Em uma empresa ágil, o trabalho não é feito apenas no escritório, mas em qualquer lugar. A mobilidade é fundamental não só para que as equipes trabalhem remotamente mas para que a informação obtida pelo colaborador em campo possa ser processada e analisada pela gestão de forma imediata.

Mas isso só é possível se existirem tecnologias e equipamentos que possam operacionalizar a mobilidade, como softwares de gestão de documentos na nuvem, assinatura eletrônica, dispositivos móveis especializados e sistemas de business intelligence para lidar com o volume de dados.

No caso da assinatura eletrônica, por exemplo, ela te permite enviar e assinar documento direto do seu dispositivo móvel, onde quer que você esteja. Tornando a empresa muito mais ágil no quesito fechamento de acordo e assinatura de contratos.

Estrutura horizontal

Uma das razões da lentidão no processo de tomada de decisões nas empresas é a sua estrutura organizacional, com diversos níveis de hierarquia e responsabilidades fragmentadas, que exigem a aprovação de novas medidas por várias pessoas. O tempo acaba tomado por reuniões longas e argumentações exaustivas, que nem sempre resultam na melhor escolha.

Em uma organização ágil, a gestão é mais enxuta e a hierarquia tende à horizontalidade, baseando-se nos princípios de autogestão e autonomia para a tomada de decisões imediatas. Dessa forma, ainda que o controle central seja menor, a velocidade dos processos é bem maior.

Cultura organizacional

No lugar de supervisores que acompanham de perto o trabalho realizado por cada colaborador, em uma empresa ágil, o time é orientado por valores, missão e objetivos estratégicos, trabalhando colaborativamente e sem precisar de acompanhamento em tempo integral.

Por isso, uma cultura organizacional forte e nutrida por ações da gestão é crucial para o sucesso na era da urgência. Além de podar a inovação e limitar o potencial da equipe, ferramentas de controle e hierarquias rígidas são lentas. Com uma cultura forte, o time opera com mais autonomia e velocidade.

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