Como garantir a cibersegurança nas empresas

Publicado em 3 de junho de 2020. Atualizado em 4 de setembro de 2023.

Em tempos de transformação digital e avanços tecnológicos acelerados, os riscos à infraestrutura de TI também aumentaram. Se temos à disposição softwares, aplicações em nuvem, soluções de assinatura eletrônica e outras ferramentas fundamentais para a operação da empresa, a cibersegurança se torna indispensável.

Mas, afinal, o que significa exatamente esse conceito? Devemos realmente nos preocupar com isso? Quais ameaças os meus dados estão expostos? O que fazer para evitar problemas?

Criamos este conteúdo especial para fazer uma abordagem abrangente sobre o assunto. Vamos lá?

O que é cibersegurança?

O conceito de cibersegurança se refere a um conjunto de práticas adotadas pelo setor de TI com o objetivo de proteger os dados da empresa contra vazamentos, roubos e danos em geral. A preocupação de organizações públicas e privadas com essa questão não é uma novidade. Há décadas existe uma demanda por proteção de patentes, contratos sigilosos, dados de clientes e informações.

A particularidade atual é que a transformação digital expandiu a capacidade de ação das empresas no ambiente virtual, mas também a dos cibercriminosos. Imagine que você vai fazer uma renovação contratual e se depara com um vazamento de dados sigilosos, tanto do seu negócio quanto do parceiro comercial.

Nesse caso, os problemas podem ser muitos. E financeiramente, o prejuízo é grande. A confiança na sua empresa, por sua vez, é duramente comprometida. E não para por aí! Os impactos podem ser até mesmo jurídicos, já que toda organização tem a responsabilidade de proteger os dados de clientes e parceiros comerciais quando faz a coleta e o armazenamento.

Nesse sentido, a cibersegurança é uma atividade fundamental para qualquer companhia que almeja trabalhar com informações digitalizadas. Quanto maior a presença virtual do negócio, maiores os riscos e, por consequência, tornam-se mais necessárias medidas de segurança eficientes.

Vale destacar, por exemplo, a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cujo objetivo é trazer ao Brasil uma regulamentação de segurança da informação similar à adotada em outros países. Tanto é que a LGPD foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), a lei europeia criada em 2018.

Por que é importante para as empresas?

A melhor maneira de começar essa conversa é analisando o impacto do investimento em cibersegurança para empresas em diversos aspectos fundamentais de competitividade e sobrevivência no mercado. Acompanhe!

Cibersegurança e competitividade

Na era digital, a informação é fundamental para tomar decisões rápidas, entender melhor o mercado, identificar tendências e se adaptar a novos hábitos de consumo. Isso significa que a competitividade moderna tem muito a ver com a sua capacidade de armazenar, analisar e utilizar dados de negócio.

Nesse sentido, a cibersegurança garante a confiabilidade das informações sendo processadas, por meio de registros íntegros e bem estruturados, sem o risco constante de comprometimento que torne sua visão de mercado prejudicada.

Além disso, o investimento em proteção de dados permite que a empresa trabalhe com um volume ainda maior deles sem se preocupar com sua vulnerabilidade, aumentando as oportunidades de insights que levem a estratégias inovadoras.

Cibersegurança e conformidade

Com a entrada em vigor da LGPD, o mercado como um todo passa a levar ainda mais a sério a confidencialidade de informações de seus clientes.

Além dos danos que podem ser causados à marca, roubo e vazamento de dados vão significar possíveis punições e sanções que prejudicam muito um negócio despreparado.

A cibersegurança atua nesse ponto criando parâmetros de proteção mais alinhados a essas leis, além de facilitar a gestão de compliance e ter mais visão sobre possíveis riscos que devam ser abordados.

Cibersegurança e produtividade

Um aspecto que muitos gestores não pensam é que uma cibersegurança bem implementada contribui bastante com a produtividade de um negócio na era digital. Isso acontece porque a tranquilidade de trabalhar em um sistema seguro promove processos mais rápidos, diretos e confiáveis.

Esse ponto do esforço de proteção de dados foca em oferecer, aos colaboradores, os sistemas e as ferramentas mais adequadas para encontrar esse equilíbrio: dados com disponibilidade e agilidade de acesso, mas blindados de possíveis violações de credenciais.

Quais são os tipos de cibersegurança?

Se a segurança da informação faz parte da cibersegurança, isso quer dizer que ela não é o único tipo de estratégia para blindar um negócio de riscos digitais. Veja outras abordagens fundamentais para uma transformação digital segura!

Segurança da informação

A Segurança da Informação é o conjunto de ações estratégicas que visam estruturar, organizar, utilizar e monitorar informações dentro de plataformas e sistemas digitais em uma empresa.

O seu foco é na disponibilidade e integridade de dados, seja em servidores on-premises ou remotos, como a Cloud Computing. O sucesso desse tipo de cibersegurança passa por impedir comprometimentos que prejudiquem o negócio e a falta de confiabilidade em registros para atuação de profissionais dentro dele.

Segurança de rede

A segurança de rede é um módulo de cibersegurança que se preocupa com a proteção de servidores, equipamentos e pontos de acesso relacionados à rede interna de uma empresa.

Como sistemas digitais, hoje, são fundamentais para a produtividade, é normal que todo o escritório esteja conectado por meio de terminais de trabalho, roteadores, modems, entre outros equipamentos que podem ser utilizados para comprometer os dados. O papel da segurança de rede é monitorar o tráfego interno de informação e reforçar as barreiras físicas e lógicas nos nódulos mais vulneráveis dessa comunicação.

Segurança operacional

A segurança operacional se relaciona com a de rede, mas tem muito mais a ver com a forma como seus dados e ativos são utilizados.

É o esforço da TI voltado para proteger e monitorar brechas que podem surgir relacionadas à produtividade, como controle de acesso e acompanhamento de processos que envolvam informações sensíveis.

Além de estruturar um ambiente seguro, é o tipo de cibersegurança voltada para a comunicação. É quando a TI passa a capacitar os outros colaboradores para contribuírem com a proteção a partir de boas políticas de uso do sistema.

Segurança de software

Voltada para o monitoramento e controle da integridade e segurança das ferramentas e plataformas digitais utilizadas dentro da empresa, é um esforço para manter softwares sempre atualizados, com um suporte de qualidade e com transparência na interação entre aplicações e sistemas.

Segurança de Cloud

Com o uso cada vez mais comum da computação na nuvem, é preciso que a cibersegurança atue também no monitoramento da troca de informações e seu armazenamento em plataformas remotas.

A segurança de Cloud Computing se tornou ainda mais importante nos últimos anos, com o aumento do número de postos de trabalho remotos. E essa é a área responsável não só pela integridade do banco nos servidores contratados, mas também do seu acesso e utilização.

Quais os perigos de não investir em cibersegurança?

Depois de analisarmos em que pontos a cibersegurança atua, podemos agora olhar para o outro lado e entender que tipo de ameaças prejudicam a conformidade com a lei, a produtividade e a imagem da marca no mercado. Acompanhe!

Ataques virtuais e comprometimento de dados

O maior risco para qualquer empresa na era da transformação digital é ter suas informações acessadas por cibercriminosos. Essas pessoas utilizam brechas em sistemas para comprometer, roubar ou vazar informações confidenciais e sensíveis na internet.

Esse tipo de ataque é cada vez mais comum e sofisticado, o que torna o investimento em cibersegurança fundamental nos dias de hoje. Até porque criminosos buscam sistemas e empresas mais despreparados como vítimas para roubos e fraudes. Algumas das maneiras mais comuns de como isso é feito são:

Indisponibilidade de dados

Existem outros riscos relacionados à falta de investimento em cibersegurança, que não necessariamente passam pelo comprometimento de informação, mas pela dificuldade em manter um sistema otimizado e confiável.

Um exemplo são os ataques DDoS, ou ataques de negação de serviço, que inundam um servidor com pedidos de acesso, fazendo com que ele caia e impeça que até mesmo usuários credenciados o utilizem. Esse problema afeta a produtividade e pode até parar a empesa por um período.

Inconsistência de dados

A cibersegurança cria o ambiente perfeito para uma estruturação mais eficiente de dados, principalmente com a automação de backups inteligentes, que dão redundância e garantia de acesso independentemente do cenário.

A inconsistência de dados surge da dificuldade em se confiar nos registros, que podem ser alterados, de maneira intencional ou não, sem que seus colaboradores percebam.

Atuar com inconsistência de dados cria um ambiente de desconfiança produtiva, dificuldade de tomar decisões e excesso de retrabalho. Algo que prejudica consideravelmente a produtividade.

Falta de inteligência de dados

Além de tornar o uso da informação mais complicado durante a rotina, perder a confiança nos dados pode significar um risco estratégico na tomada de decisões.

Se o sistema é vítima constante de ataques e não há esse controle de segurança, fica difícil garantir que sua fonte de inteligência de negócio está realmente íntegra e que os números apresentados condizem com a realidade.

O risco, nesse caso, é de mercado: você pode hesitar ou ser guiado de maneira errônea em momentos que gestores precisam ser ágeis e assertivos.

Como garantir a cibersegurança nas empresas?

Uma política básica de cibersegurança é fundamental para poupar organizações da inconsistência na tomada de decisões, de sofrer danos irreparáveis e, até mesmo, de se tornar inviável como negócio. Pensando nisso, veja algumas dicas essenciais para se proteger!

Soluções de criptografia

Um sistema de criptografia de dados, como um VPN, é extremamente eficiente na proteção de dados sigilosos. Além de garantir a segurança de canais de comunicação, impedindo agentes não autorizados de interceptar os dados enviados e recebidos, a ferramenta ajuda a controlar quem exatamente tem acesso à visualização de documentos digitais da empresa.

Assinatura eletrônica usando Certificado ICP-Brasil

A solução permite evitar a necessidade de impressão excessiva de documentos, além de impossibilitar o extravio de informações. Para complementar, a assinatura eletrônica consegue legitimar documentos, de forma a otimizar a tramitação virtual com menor risco de falsificação.

Se for necessário, é possível assinar um documento eletronicamente usando um certificado ICP-Brasil, o que acrescenta mais uma camada de segurança em todo o processo.

Política e infraestrutura de cibersegurança

Uma política de segurança de dados auxilia na definição de regras que colaboradores — assim como terceiros — devem seguir para não colocar em risco as informações da organização.

Somado a isso, é importante contar com uma infraestrutura de proteção: antivírus, antispam, antiphishing, firewall etc. Lembre-se de que as versões precisam ser profissionais e pagas, já que só essa modalidade pode dar conta das demandas corporativas.

Para ser mais eficiente, vale a pena procurar o apoio de quem é especialista no assunto.

Como bons parceiros ajudam a garantir sua segurança?

Adotar ferramentas de segurança dos dados é algo fundamental, mas pode ser um desafio quando a implementação e a gestão são feitas por conta própria. Por isso, uma alternativa cada vez mais interessante para empresas de todos os tamanhos tem sido contar com parceiros especializados, que fornecem soluções eficientes e um suporte de qualidade.

Um bom exemplo disso é a mudança que vem ocorrendo na tramitação de documentos. O futuro dos contratos é, sem dúvidas, um manuseio 100% digital e protegido com soluções como a assinatura eletrônica da DocuSign.

Esse tipo de ferramenta pode fazer parte de uma plataforma que conecta de ponta a ponta os processos contratuais, automatizando todo o ciclo de vida dos seus contratos, digitalizando o processo de criação, tramitação e garantindo a segurança das assinaturas. Assim, a gestão desses documentos deixa de ficar exposta a riscos desnecessários, conforme a plataforma centraliza os processos em um ambiente mais controlado e totalmente seguro.

Como você pôde ver, a cibersegurança é uma questão de interesse coletivo. Empresas e órgãos públicos já abriram os olhos para essa realidade e estão tomando medidas para garantir a proteção dos seus dados. Com soluções de qualidade trabalhando a seu favor, é possível minimizar os riscos e otimizar ainda mais os processos da sua empresa!

Quer um alto nível de cibersegurança na sua empresa? Então, entre em contato conosco e fale com quem é especialista em assinatura eletrônica!

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