7 erros comuns ao implementar novas tecnologias empresariais

 

novas tecnologias empresariais

As novas tecnologias empresariais são responsáveis por manter a TI como um dos segmentos que mais crescem na América Latina. De acordo com a consultoria IDC, até o fim de 2016 devem ser movimentados mais de 139 bilhões de dólares na região — o Brasil detém 45% do mercado.

Como carro-chefe desse movimento está a chamada Era da Transformação Digital, que é composta porcloud computing, big data, internet das coisas, mobilidade, entre outros conceitos inovadores, e seus respectivos leques de serviços e ferramentas que não param de crescer.

No entanto, ainda há muito o que avançar no sentido de implementar novas tecnologias empresariais de uma forma otimizada. Pensando nisso, resolvemos elencar os erros mais comuns que os empresários cometem. A ideia é alertar sobre possíveis equívocos e ajudar a evitar transtornos técnicos, aumento de gastos e falta de eficiência em TI nas empresas. Acompanhe!

7 erros mais comuns na implementação de novas tecnologias

Da falta de planejamento à pressa, passando por parcerias com fornecedores de qualidade duvidosa e subestimação da segurança da informação, veja os erros que devem ser evitados ao se implementar novas tecnologias empresariais:

1. Falta de planejamento

Um estudo global da Cisco mostrou que 69% das empresas ainda não possuem estratégias maduras paracloud computing. Este é só um dos exemplos e, de acordo com a companhia, tem como consequência a falta de alinhamento dos recursos de cloud com as estratégias de negócios, o aumento dos custos e perda na competitividade.

Hoje, mais do que nunca, conectar os serviços e ferramentas de TI com a estratégia do negócio é fundamental. Não é mais possível que o departamento de tecnologia não esteja alinhado com a gestão estratégica da empresa, sobretudo porque as dinâmicas do mercado e as expectativas dos usuários hoje são muito mais sensíveis e urgentes do que eram há alguns anos.

2. Treinamento inadequado

A rotina frenética das operações corporativas faz com que treinamentos detalhados sejam substituídos por rápidas pinceladas explicativas e disponibilização de manuais. Muitas empresas acreditam que seususuários de tecnologia estão 100% preparados para novas tecnologias e acabam subestimando a importância dos treinamentos.

Esta prática pode acarretar no não aproveitamento integral dos recursos, dificuldades técnicas e operacionais, entre outros problemas.

Treinar os usuários é fundamental, daí a importância de TI e áreas de negócios estarem alinhadas. Os projetos precisam ser discutidos e executados de forma mais ampla, em nível mais global dentro da empresa. Do contrário, os problemas começam a surgir e eles podem fazer com que a empresa perca competitividade e eficiência.

3. Não ter uma boa estratégia de gerenciamento ativo de softwares

Quanto maior e mais complexa a operação de uma empresa, mais ela precisa gerenciar seus softwares de forma proativa. Daí a importância de se fazer gestão ativa dos softwares (documentar todas as ferramentas disponíveis, verificar as licenças, controlar o cumprimento dos contratos etc.).

Sem isso, a empresa pode estar fazendo aquisições desnecessárias, incorrendo em erros contratuais e legislativos, criando gargalos e entraves à infraestrutura de TI, entre outros problemas.

4. Parcerias pouco proveitosas

Outro ponto que merece atenção quando se trata da implementação de novas tecnologias são as parcerias com fornecedores (provedores, desenvolvedores de softwares, prestadores de serviços terceirizados etc.).

A escolha errada de um fornecedor pode colocar toda a estratégia de TI em jogo. É preciso avaliar aspectos que vão muito além dos técnicos. Bons fornecedores são aqueles que garantem total qualidade nos produtos e serviços que entregam, garantem total segurança da informação, cumprem os acordos de níveis de serviços (SLA), não correm o risco de falir ou abandonar projetos no meio do caminho, entre outros aspectos.

5. Optar sempre pelo mais barato

Sabe o ditado “o barato sai caro”? Quando se trata da implementação de novas tecnologias empresariais, esta máxima é muito aplicável.

Geralmente, optar sempre pelo menor desembolso está diretamente relacionado com a visão de que a tecnologia da informação é um gasto e não um investimento. Isso ocorre na maioria dos casos em que a área de TI é desconectada da gestão estratégica da empresa — com dificuldades de comprovar o retorno sobre os investimentos.

Só que, em médio e longo prazos, os custos se elevarão. Erros de implementação e compatibilidade, problemas de disponibilidade, dificuldades de integração… Tudo isso pode tornar a gestão de TI muito mais cara do que adquirir as melhores soluções.

6. Não dar à segurança da informação a devida atenção

A facilidade com que se adquirem e se desenvolvem tecnologias (no modelo SaaS, principalmente) fez surgir um fenômeno que está sendo chamado de Shadow IT. Ele diz respeito à aquisição de novas tecnologias pelos departamentos de uma empresa sem que o departamento de TI tenha conhecimento. Se, por um lado, isso mostra que as pessoas estão mais bem informadas sobre a tecnologia, por outro, há também o problema da vulnerabilidade a que a rede corporativa é exposta.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela IBM revelou que ao longo de 2015 as empresas brasileiras gastaram 4 milhões de reais com violações de dados. Entre as maiores vulnerabilidades estão os dispositivos e aplicativos móveis.

Investir em segurança e privacidade é mais urgente do que nunca. Tanto durante os períodos de implementação de novas ferramentas quanto ao longo do ciclo de vida das soluções. É preciso pensar em soluções técnicas (antivírus, firewall etc.), mas também no comportamento dos usuários, nas práticas de monitoramento e gerenciamento da equipe de TI, entre outros aspectos.

7. Desativar soluções antigas de uma só vez

Olhando por um ângulo mais técnico, a pressa de implementar novas tecnologias, muitas vezes, faz com que as empresas desativem rapidamente suas soluções antigas. Este é um erro primário, visto que os manuais de boas práticas reconhecidos em todo o mundo recomendam transições graduais.

Este erro está muito ligado à falta de planejamento na implementação, mas também ao fato de se acreditar que virtualizar a infraestrutura, por exemplo, pode ser feito com o “virar de uma chave”.

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